Extra! Extra! Gigante Editorial fecha seis revistas. Extra! Versão impressa de Jornal nova-iorquino deixará de circular eventualmente.
Todos que acompanham o mercado impresso sabem que as mídias tradicionais estão perdendo espaço para a comunicação on-line. #fato.
Há aqueles que defendem e afirmam que isso não vai acontecer e que o mercado tem espaço para todos. Mas estes sabem que as mídias tradicionais terão que se adaptar às novas tendências, senão, dificilmente irão sobreviver por muito tempo.
Mídia impressa vs digital
Os patrocinadores cada vez mais tendem para a publicidade on-line. Metrificada e com retorno garantido, os investidores estão cientes que as pessoas estão passando cada vez mais tempo on-line, mostram-se receptivos ao marketing digital e cada vez mais confiantes na Internet, comprando, interagindo, compartilhando. E isso é mais um estímulo para a crise dos impressos.
Com costumes e hábitos novos, quem nos dera ter o tempo para folhear 70 páginas de uma revista ou ler todos os encartes de um jornal na correria que arrumamos hoje. Isso não significa que lemos menos, nada disso. Isso é decorrente da enxurrada de informações que somos expostos e que necessitamos de um filtro bem rigoroso daquilo que queremos ou não queremos nos informar.
Sobre os impressos, os entusiastas afirmam: “Ah! Mas o prazer de tocar, passar a folha, isso é insubstituível”. Concordo, mas com a comodidade em se ter um tablet ou smartphone e, neles, carregar milhares de revistas, livros e ter acesso às notícias mais atualizadas do dia, não há mais argumentos que perdure e me convença do contrário.
Existem lugares, ainda, em que os emissores são sinos, fumaças, cartazes; que funcionam e os receptores aceitam isso muito bem. A questão final, no entanto, é: quais serão os locais onde os impressos irão sobreviver? Será que vai durar por mais quantos anos? Até quando nós estaremos dispostos a aceitar tudo em papéis?
Bom, se eu fosse amigo do rapaz da banca avisaria para ele pensar logo, logo, em arrumar uma nova profissão.